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O glossário definitivo do mercado financeiro: T – Z

T

Taxa de Adesão

É a taxa cobrada do consorciado quando do seu ingresso no grupo, quando for o caso, que corresponde ‘a antecipação de parte da taxa de administração devida à administradora.

Taxa de Administração

Uma das formas de remuneração do gestor pela administração dos recursos do fundo de investimento, que também incide sobre os rendimentos dos planos de previdência complementar aberta, do tipo PGBL, VGBL etc. A taxa é cobrada sobre o valor aplicado, sendo apropriada diariamente e cobrada mensalmente. O valor da cota do fundo já vem descontado da taxa de administração e o percentual informado no regulamento é anual. Assim, se o regulamento informar um percentual de 2%, trata-se da taxa anual. O valor da taxa varia com o perfil do fundo de investimento.

Termo também usado na indústria de cartões que é cobrada pelas administradoras por cada operação com o cartão.

Taxa de Custódia

Nome dado à taxa cobrada por um custodiante, em geral um banco ou corretora de valores mobiliários, pela manutenção das ações ou outros valores mobiliários de seus clientes. Quando o investidor compra uma ação ou outro ativo no mercado ele acaba não recebendo o título representativo, que fica sob a custódia do custodiante, que, por este serviço, cobra a taxa de custódia.

Taxa de Churn

Taxa de Churn é uma métrica que indica o quanto sua empresa perdeu de receita ou número de clientes em um determinado período. A forma mais simples para você calcular churn é dividir o número de clientes que você perdeu no mês, pelo número inicial de clientes somado aos adquiridos no mesmo mês. Multiplique o resultado por 100, para chegar ao percentual final. O acompanhamento do churn é importante, porque está diretamente ligado ao crescimento de sua empresa. Você sempre precisará ter uma taxa aquisição de novos clientes superior a sua taxa de churn para manter um bom ritmo de crescimento. Um aumento significativo e expressivo no churn também é um indicativo de que alguma coisa não está indo bem na experiência, ou no valor percebido de seus produtos e serviços sob a ótica do cliente. Ou seja, demonstra que há algo de errado na forma como ele enxerga os valores do que você oferece como empresa.

Taxa de Desconto

Termo usado para definir a taxa usada para descontar uma série de fluxos futuros de caixa, de forma a obter o valor presente destes fluxos.

Taxa de Distribuição de Dividendos

Indicador de análise financeira que denomina a porcentagem do lucro líquido da empresa paga aos acionistas na forma de dividendos. Em geral, empresas em crescimento tendem a reinvestir grande parte do seu lucro líquido e, portanto, apresentam um índice mais baixo que empresas já estabelecidas.

Taxa de Juro

Remuneração que o tomador de um empréstimo deve pagar ao proprietário do capital emprestado. Pode ser definida, portanto, como a remuneração do capital. Uma taxa de juro, quando eficiente, deve remunerar:

  • O risco envolvido no investimento. De investimentos mais arriscados deve-se exigir taxas de juros proporcionalmente maiores;
  • As expectativas inflacionárias, que representam a perda do poder aquisitivo;
  • Compensação pela não aplicação do dinheiro em outro investimento;
  • Os diversos custos administrativos envolvidos na operação.

Taxa de juros de equilíbrio

Termo usado em economia para definir a taxa de juros que equilibra o mercado de moeda. Uma vez descontada a inflação essa taxa mantém o nível de preços constante e a economia a pleno emprego.

Taxa de Performance

Além da taxa de administração, alguns gestores também cobram um taxa pelo seu desempenho, ou performance, que é cobrada sobre a parcela da rentabilidade do fundo que excede a variação de um índice pré-determinado (benchmark). Os períodos de cálculo da taxa de performance variam de acordo com o tipo do fundo.

Taxa de Retenção

Indicador de análise financeira que mede a capacidade que uma empresa tem de garantir o crescimento sustentado de suas atividades sem ter que levantar novos empréstimos. Em outras palavras, expressa a porcentagem do lucro líquido da empresa que não é paga aos acionistas na forma de proventos. Exatamente por isto a soma da taxa de retenção de lucro e taxa de distribuição de dividendos deve ser igual a 1, quando expressas em percentual. Em geral, empresas em fase de crescimento ou com baixo grau de capitalização tendem a ter uma taxa alta de retenção. Contudo, um número cada vez maior de empresas está aumentando a sua taxa de retenção de forma a manter uma estrutura de capital suficientemente flexível para aproveitar possíveis oportunidades de crescimento (aquisição, fusão etc) que venham a surgir. Também conhecida como taxa de retenção de lucro.

Taxa de Retenção de Lucro

Indicador de análise financeira que mede a capacidade que uma empresa tem de garantir o crescimento sustentado de suas atividades sem ter que levantar novos empréstimos. A soma da taxa de retenção de lucro e taxa de distribuição de dividendos deve ser igual a 1, quando expressas em percentual.

Taxa DI

Taxa média diária das operações no mercado interfinanceiro, que é formada a partir da taxa Selic projetada para o dia D+1 e que embute os custos operacionais da instituição, sua margem de lucro e o custo dos impostos incidentes na operação.

Taxa Efetiva (impostos)

Termo usado, em geral, para se referir à alíquota final de imposto cobrada sobre um determinado resultado, depois de ajustado o imposto a pagar dos possíveis abatimentos permitidos por lei. Assim sendo, uma empresa pode ter uma alíquota de imposto de renda de 30%, mas depois de ajustar seu resultado antes de imposto para todas as deduções ou reversões, é possível que acabe pagando um percentual menor do que 30% sobre seu resultado antes de imposto. Este percentual é conhecido como taxa efetiva.

Taxa Interna de Retorno

Usada na análise de investimentos, a taxa interna de retorno (TIR) nada mais é do que a taxa de retorno de um projeto. A TIR é a taxa de desconto que faz com que o valor atual do projeto seja zero. Um projeto é atrativo quando sua TIR for maior do que o custo de capital do projeto, e vice-versa.

Taxa Líquida

Termo que se refere à rentabilidade final de uma determinada aplicação, depois de descontadas as taxas e os impostos necessários. Assim, se uma aplicação rende 2% ao mês e a alíquota do IR é de 20%, então sua taxa líquida será de 1,6%.

Taxa Livre de Risco

Essa taxa é utilizada como referência para análise de risco relativo, ou seja, é a taxa que utilizamos para calcular o retorno relativo do ativo financeiro. No Brasil a taxa livre de risco adotada é em geral o CDI.

Taxa Over

Remanescente da época hiper-inflacionária, trata-se de uma metodologia de cálculo de taxa de juros usada somente no Brasil, que é usada como referência para empréstimos entre bancos.

Taxa para saque

Em geral os cartões também podem ser usados para saque em caixa automático conveniado à bandeira dele. O saque via cartão funciona como empréstimo, de forma que sobre ele incidem juros, que são corrigidos diariamente. O valor dos encargos cobrados neste tipo de operação deve estar incluído na fatura, e em geral são mais altos do que aqueles cobrados no crédito rotativo.

TDA – Título de Dívida Agrária

Título de responsabilidade do Tesouro Nacional emitido para a promoção da reforma agrária, que é emitido de forma escritural na Cetip e cuja rentabilidade é pós-fixada e indexada à variação da TR.

Termo de Adesão e Ciência de Risco

Documento que formaliza o investimento no fundo, o qual deve ser assinado pelo cotista. No termo, é declarada a ciência sobre os fatores de risco do fundo, além do acesso ao teor de seu regulamento, formulário de informações complementares, lâmina de informações essenciais, entre outras informações.

Tesouro Direto

Criado em janeiro de 2002, trata-se de um sistema de negociação de títulos públicos federais em mercado de varejo, diretamente com o investidor. O sistema permite a compra de LFTs, LTN e três tipos de NTN: as NTN-C, NTN-B e NTN-F. Para mais informações, acesse: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/

Timing

Termo usado com frequência no mercado financeiro para se referir ao momento mais indicado para realizar uma determinada transação financeira, que pode ser comprar ou resgatar um título.

Titular

Em seguros. Denomina a pessoa física (ou jurídica) proprietária do título, a quem devem ser pagos os benefícios garantidos nas condições gerais do plano. O titular também pode ser o próprio subscritor, ou então pode ser outra pessoa por ele indicada. 2. Em opções. Pessoa física (ou jurídica) que tem o direito de exercer ou negociar uma opção.

Títulos de Capitalização

Também conhecidos como planos de capitalização, esses títulos não devem ser vistos como uma forma de investimento propriamente dita, mas como uma poupança programada, e seu grande atrativo está nos sorteios mensais. O dinheiro que você investe no título de capitalização é dividido em duas partes, uma vai para a conta de investimento que é corrigida com base na poupança (TR+0,5%) e outra paga a taxa de carregamento, que é utilizada para financiar as quantias sorteadas. A taxa de carregamento varia muito entre instituições, mas sempre deve estar explícita no contrato. Apesar de serem corrigidos com base na poupança esses títulos não estão isentos do pagamento de imposto de renda. Em caso de sorteio e resgate do prêmio o investidor deverá pagar uma alíquota de 25% de imposto de renda, enquanto se decidir continuar participando do plano a alíquota sobe para 30%. O saque antes do prazo pode implicar na restituição apenas parcial do valor aplicado.

Títulos de Dívida Externa

Títulos de dívida pública colocados no mercado internacional, em geral denominados em moeda estrangeira. Existem vários títulos de dívida externa, dentre os quais os Bradies e os bônus globais são os mais conhecidos.

Títulos de Dívida Pública

Termo que denomina os títulos financeiros com variadas taxas de juros, métodos de atualização monetária e prazos de vencimento, que são utilizados como instrumentos de endividamento interno e externo.

Títulos e Valores

Conta de ativo do balanço patrimonial de uma empresa que engloba a soma de todos os seus investimentos em títulos e valores mobiliários, independente de se tratar de títulos para retorno próprio (carteira própria), vinculados ao Banco Central ou a compromissos de recompra. Em geral, o valor incluído no balanço patrimonial da empresa já inclui deduções das provisões para possíveis desvalorizações desses títulos.

Títulos Pós-fixados

Os títulos pós-fixados funcionam de forma diferente. Quando você investe em um pós-fixado você saberá o quanto irá receber somente no final da aplicação . Isso ocorre porque o rendimento é determinado pela variação de um certo índice mais uma taxa de juros determinada no início. Vamos assumir, por exemplo, um título que rende a variação da inflação pelo IGP-M mais uma taxa de juros pré-determinada (digamos 6%). Se a inflação for 7%, a taxa bruta (excluindo impostos) será de 13%, porém se a inflação for de 9%, a taxa bruta será 15%.

Títulos Pré-fixados

São aqueles cuja remuneração é determinada no momento da aplicação. Assim quando o gerente do seu banco lhe oferece um CDB pré-fixado de 30 dias rendendo 18%, isto significa que você já sabe o quanto receberá dentro de um ano – o valor investido mais juros pelo período (30 dias) em que o dinheiro foi investido. A mais conhecida forma de investimento pré-fixada no Brasil é a caderneta de poupança

Títulos Privados

Todos os títulos de renda fixa, que são emitidos por bancos e empresas são conhecidos como títulos de dívida privada, ou títulos privados. De maneira geral, as aplicações em renda fixa podem ser organizadas de acordo com seus emissores. Existem basicamente três emissores de títulos de renda fixa, que são:

  • o Governo (LTNs, NTNs, etc.);
  • os bancos (CDBs, RDBs, letras hipotecárias, letras cambiais);
  • as empresas (debêntures, commercial papers)

Títulos Públicos

Assim como as empresas e os bancos, os governos federal, estadual e municipal precisam de dinheiro para financiar suas obras e cobrir suas despesas. Os títulos emitidos por estas entidades são chamados de títulos de dívida pública e podem ser pré ou pós-fixados. No caso do Governo federal, os títulos também podem ser emitidos com intuito de sinalizar política monetária, como aconteceu nos últimos meses com o Governo, emitindo títulos cambiais para controlar a alta do dólar.

TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo

A TJLP foi criada em dezembro de 1994 com a finalidade de estimular os investimentos nos setores de infra-estrutura e consumo. Ela remunera três fundos compulsórios, o PIS/PASEP, o FAT e o Fundo de Marinha Mercante. Em 1995, a TJLP passou a incidir sobre os financiamentos concedidos pelo BNDES, como Finame, Finem e BNDES automático. Ela é válida para empréstimos de longo prazo. Apesar de seu custo ser variável, ela permanece fixa a cada trimestre civil. A TJLP é calculada a partir dos seguintes parâmetros:

  • Meta de inflação calculada pro rata para os doze meses seguintes ao primeiro mês de vigência da taxa, inclusive, baseada nas metas anuais fixadas pelo Conselho Monetário Nacional;
  • Prêmio de risco.

TMS – Taxa Média SELIC

Sigla usada para determinar a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados na SELIC, praticada nas operações compromissadas por um dia, tendo como lastro títulos públicos federais, estaduais e municipais negociados no mercado secundário.

U

Underweight

Recomendação negativa dos analistas de mercado para uma ação. Significa que, se uma ação está incluída no Ibovespa com peso de 1%, por exemplo, o investidor deveria comprar um percentual menor do que esse para incluir em sua carteira, já que o potencial de valorização não seria atraente.

Underwritting

Do inglês significa subscrição. No mercado financeiro descreve as operações financeiras nas quais os bancos intermediam o lançamento e distribuição de ações ou títulos de renda fixa para negociação no mercado de capitais

União Européia (UE)

A União Européia (UE) foi criada após a 2ª Guerra Mundial. O processo de integração européia foi lançado em 9 de maio de 1950, quando França propôs oficialmente a criação da “primeira fundação concreta de uma federação européia”. Foram seis os países fundadores (Bélgica, Alemanha, França, Itália, Luxemburgo e Holanda). Foram cinco rodadas de adesão (1973: Dinamarca, Irlanda e Reino Unido; 1981: Grécia; 1986: Espanha e Portugal; 1995: Áustria, Finlândia e Suécia; 2004: Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia e República Tcheca). Parte dos países que compunham a UE em 1999 adotou o Euro como moeda comum a partir de então, com as exceções ficando com a Dinamarca, Suécia e Reino Unido, que, portanto, mantiveram suas moedas nacionais e não fazem parte da Zona do Euro.

Unicórnio

Uma empresa é classificada como “unicórnio” quando alcança o valor de mercado de US$ 1 bilhão antes de fazer um IPO (abrir capital na bolsa de valores). Esse termo é usado pois esse feito é tão raro quanto encontrar uma criatura mítica como um unicórnio.

Leia também: Como fazer controle do endividamento da sua empresa e porque é importante

V

Vacância

É o termo técnico usado no mercado imobiliário para se referir a um imóvel colocado para aluguel que está sem inquilino. Já a taxa de vacância é o percentual de um imóvel que não conseguiu locatário.

VAGP (Vida com Atualização Garantida)

Um dos três novos seguros de vida com opção de previdência lançados no mercado. Recomendado para quem não se beneficia do incentivo fiscal oferecido pelos PGBLs e planos tradicionais, que permite a dedução dos valores aplicados nestes produtos do imposto a pagar desde que não supere 12% da renda bruta anual do investidor. Os VAGPs buscam uma aplicação que garante rentabilidade mínima e correção da inflação, mas os ganhos financeiros acima disso são divididos com o gestor do plano. Assim como nos VGBLs os impostos incidem sobre os rendimentos financeiros acumulados. O VAGPs deverão ter taxas de carregamento iguais ou pouco maiores do que as do PGBL.

Valor Adicionado

Em macroeconomia denota a participação de uma empresa na formação do Produto Interno Bruto do país. O termo também pode ser usado em análise de empresas, em conotação com a teoria de EVA, ou valor econômico adicionado. Finalmente, pode ser usado em referência ao imposto existente em alguns países, dentre os quais os EUA, que incide sobre as vendas e circulação de mercadorias.

Valor de Empresa

O valor da empresa é utilizado no cálculo de indicadores fundamentalistas e é calculado como a soma do valor do mercado da empresa mais a sua dívida líquida. Esse indicador expressa o valor da empresa pertencente não somente aos acionistas (valor de mercado), mas também o pertencente aos credores (dívida líquida).

Valor de Liquidação

Termo usado para denotar o valor de uma empresa, assumindo que todos os seus ativos sejam avaliados com uma ótica de liquidação, sendo que dos recursos obtidos com esta venda deve-se descontar o valor das obrigações da empresa com seus credores e acionistas.

Valor de Mercado

De maneira genérica no mercado financeiro indica o valor que um investidor receberia por um determinado ativo caso o mesmo fosse vendido no mercado naquele mesmo dia. Bastante usado com referência ao mercado de ações, esse indicador expressa o valor de mercado do total das ações de uma empresa e é calculado como:

ValMerc = Cotação*Quantidade total de Ações

Valor Financeiro

Termo usado em análise fundamentalista que determina o valor financeiro de uma empresa é calculado pela seguinte fórmula: ValFin = (PL + AC + ARLP – PC – PELP).

Onde:

  • PL = Patrimônio – Líquido
  • AC = Ativo Circulante
  • ARLP = Ativo Realizável a Longo Prazo
  • PC = Passivo Circulante
  • PELP = Passivo Exigível a Longo Prazo.

Vantagem Competitiva

Conjunto de fatores fundamentais que influem na diferenciação de produtos e serviços oferecidos por uma empresa, dentro de um ambiente de concorrência econômica.

Vantagem Tecnológica

Capacidade da empresa de se manter na fronteira do conhecimento tecnológico e que favorece o processo de inovação.

Variação

Indica a oscilação, para cima ou para baixo, na cotação de um determinado título durante um período específico.

Variação 12 meses

Indica a variação acumulada do preço de um ativo em um período de 12 meses. Calculado como a variação entre o último preço do ativo no dia em questão e o fechamento do mesmo dia no ano imediatamente anterior.

Variação Ano

Indica a variação acumulada do preço de um ativo durante o ano em questão. Calculado como a variação entre o fechamento do último pregão do ano anterior e o último preço do ativo no dia em questão. No caso de fundos utilizamos o valor da cota.

Variação Dia

Indica a variação do preço de um ativo, como uma ação, cota de fundo, ou valor de qualquer título, durante o dia. Caso o pregão ainda não tenha encerrado, reflete a variação acumulada no dia até aquele momento e é calculada com relação ao fechamento no dia anterior.

Variação Mês

Indica a variação acumulada da cotação de um determinado título ou valor mobiliário (ação, fundos, câmbio, etc) durante o mês em questão. Calculado como a variação entre o último preço da ação no dia em questão e o fechamento do último pregão do mês anterior.

Variação Semana

Indica a variação acumulada do preço de um determinado título ou valor mobiliário (que pode ser uma ação, fundo, câmbio, commodity, etc) durante a semana em questão. Calculado como a variação entre o último preço do título no dia em questão e o fechamento do último pregão da semana anterior.

Variantes

Existem basicamente quatro versões distintas de cartão de crédito sendo a principal diferença entre elas o seu local de aceitação. Os cartões de nacionais/locais só são aceitos no Brasil e em geral têm limites de crédito menores e atendem principalmente pessoas de menor aquisitivo, enquanto os cartões internacionais são aceitos tanto no Brasil quanto no exterior. Além destes existem os cartões “gold” e “platinum”, ambos aceitos no Brasil e no exterior, mas que também oferecem benefícios quando você viaja. A diferença entre eles está no nível dos benefícios, com os cartões “platinum” oferecendo mais benefícios do que os “gold”.

VE/EBITDA

Indicador fundamentalista para avaliar o preço da ação de uma empresa, para comparação posterior com outras empresas no mesmo setor. Expressa a relação do valor da empresa como um múltiplo de seu EBITDA (geração operacional de caixa ou lucro antes de juros, imposto, depreciação e amortização) no ano anterior. O VE é definido como valor de mercado mais dívida líquida.

VE/Vendas

Indicador fundamentalista para avaliar o preço da ação de uma empresa para posterior comparação com outras empresas no mesmo setor. Expressa a relação do valor da empresa como um múltiplo da sua receita líquida de vendas, onde valor da empresa é definido como valor de mercado mais dívida líquida.

Venda em Margem

Descreve operação de venda à vista de ações obtidas pelo investidor através de empréstimo junto à sociedade corretora com que opera

Venture Capital

Termo que vem do inglês e denomina uma forma de financiamento alternativa, utilizada por empresas, em geral de pequeno porte, para garantir o desenvolvimento e a expansão de suas atividades. As empresas alvo deste investimento temporário, em geral, gozam de altas taxas de crescimento e elevado nível de risco, em função do seu estágio inicial de desenvolvimento e incertezas em relação ao seu futuro. Assim, o termo Venture Capital pode classificar também os investidores que atuam na aquisição de participações em empresas menores, muitas vezes iniciantes, onde o investidor normalmente acompanha de perto e apoia o processo de gestão empresarial.

Vesting

O termo vesting ou benefício proporcional diferido é usado para determinar um direito dos trabalhadores, que contribuíram a um determinado fundo de pensão, de continuar filiado ao antigo fundo fechado até sua aposentadoria. Regulamentado pelo Conselho de Gestão da Secretaria da Previdência Complementar, somente em setembro de 2002, o vesting permite que o trabalhador possa, mesmo que haja quebra do vínculo empregatício, ter acesso aos recursos depositados em seu nome no fundo de pensão, inclusive a parcela paga pela empresa. Ao se aposentar o trabalhador recebe um benefício proporcional ao valor contribuído ao fundo. Entretanto, para ter direito ao benefício é preciso ter havido quebra do vínculo empregatício e o cumprimento de uma carência mínima no fundo de pensão, que não deve ultrapassar os cinco anos.

Volatilidade

Indica o grau médio de variação da cotação de um título ou determinado mercado de subir ou cair intensamente em um curto período de tempo. A relação da volatilidade de uma ação em relação à volatilidade do mercado acionário como um todo pode ser medida através do seu coeficiente beta. Quando se afirma que uma aplicação é extremamente volátil, entende-se que esta aplicação está sujeita a fortes oscilações, o que pode ser decorrência das perspectivas para a companhia, falta de liquidez (bastante comum entre algumas ações no Brasil), ou outras razões.

Volume

Medida, em moeda corrente, dos negócios de um determinado título, também conhecido como giro financeiro. É uma importante medida de liquidez de um papel, já que mede qual o montante financeiro que um papel girou em um determinado período de tempo. Volumes crescentes podem indicar a permanência da tendência. Volumes decrescentes podem indicar uma possível reversão de tendência.

Volume Médio Diário

Expressa a média durante os últimos 30 dias (ou 22 pregões) do volume diário negociado das ações de uma empresa.

VPL

Sigla que significa Valor Presente Líquido. Ver definição de Valor Presente Líquido.

Y

Yield Blended

Taxa de retorno até o vencimento de um título de renda fixa com colateral, sendo que no cálculo é incluído o valor do colateral. Ver também Yield to Maturity.

Yield curve

Denominação dada ao gráfico que contém os rendimentos de títulos de mesma categoria, mas com vencimentos diferentes.

Yield to Maturity

Taxa de retorno até o vencimento de um título de renda fixa, que leva em consideração o total dos pagamentos periódicos de juros, o preço de compra, o valor de resgate e o tempo que falta até o prazo de vencimento da obrigação. É o indicador de rendimento mais utilizado para títulos de renda fixa.

Yield, Current

Rendimento corrente de um título de renda fixa, que não leva em consideração o prazo do título em questão, e é calculado através da divisão da taxa de juros do coupon pelo preço do título. Assim, quando um título está sendo vendido a um preço de 100,00 com um coupon de 10,00% ele oferece um current yield de 10,00%.

Yield, Stripped

Taxa de retorno até o vencimento de um título de renda fixa com colateral, quando no cálculo é deduzido o valor presente dos fluxos do colateral. Esse yield é usado para se comparar o retorno de um papel com colateral com outro sem colateral. Ver também blended yield.

Veja mais em:

O glossário definitivo do mercado financeiro: A – E
O glossário definitivo do mercado financeiro: F – J
O glossário definitivo do mercado financeiro: K – O
O glossário definitivo do mercado financeiro: P – S

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