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Como fazer controle do endividamento da sua empresa e porque é importante

O endividamento empresarial é uma realidade no cotidiano de muitos negócios, sendo que alguns especialistas perceberam que o número de empresas com dívidas está aumentando nos últimos anos.

Esse tipo de endividamento pode acontecer por dois motivos: externos, que não dependem das decisões e ações da empresa, e interno, que deriva de uma má gestão e organização financeira.

Todos sabemos que essa situação não é desejada por nenhum gestor, uma vez que traz consequências diretas e indiretas para o negócio. Além disso, desestabiliza as relações empresariais.

Pensando nisso, esse artigo irá discutir o que é o endividamento empresarial, os principais motivos que levam até essa realidade e como sair do vermelho o mais rápido possível.

O que é endividamento empresarial?

O endividamento empresarial pode ser definido como um empréstimo temporário que gera – curto ou longo prazo – obrigações a serem cumpridas pela instituição.

Apesar de nem sempre o endividamento empresarial ser ruim, quando o orçamento reservado para extinguir essa obrigação reduz os lucros, interferindo na capacidade de manter um bom capital de giro, existe um problema.

Para você ter noção do problema, nesse último caso a própria atividade da organização poderá ser comprometida.

Quando o endividamento empresarial é bom?

Como já foi dito anteriormente, nem sempre o endividamento empresarial representa algo ruim. Existem vários fatores que podem levar uma empresa a adquirir dívidas, e alguns deles podem ser benéficos para a empresa a longo prazo.

O investimento em tecnologias, por exemplo, contribui para a otimização de processos e gera grande retorno financeiro. Aqui temos um endividamento bom.

Nesse caso, quando é feito um balanceamento de fatores como custo da dívida, aumento de receita esperado e impacto no fluxo de caixa, ficará evidente um retorno muito mais oneroso que a dívida contraída.

Mas, nem sempre esse é o caso, e precisamos entender como as empresas entram em um endividamento nada benéfico para o negócio.

O que causa o endividamento empresarial?

Quando os fatores do endividamento não são verificados, a dívida pode se tornar caótica à gestão. Entre os principais motivos que levam a isso, quatro deles se destacam e acontecem com frequência:

1 – Empréstimos Bancários

Quando o assunto é endividamento empresarial, os principais inimigos são o cheque especial e os empréstimos bancários.

Na maioria das vezes, um empresário contrai um empréstimo para criar capital de giro ou mesmo para comprar equipamentos e ampliar o seu negócio.

Quando é feito um planejamento prévio em relação ao empréstimo, ele pode se justificar a médio prazo.

Apesar disso, não se pode confundir empréstimo bancário com capital, o que pode causar grandes danos ao negócio, muitas vezes até irrecuperáveis.

2 – Reclamações Trabalhistas

Reclamações trabalhistas podem acontecer com qualquer empresa, mas nenhum empresário está esperando por isso.

Por isso é muito importante seguir corretamente todas as regras e leis trabalhistas vigentes, para não ser pego de surpresa.

Este tipo de endividamento é muito complicado de ser sanado a curto prazo, e pode gerar muitos transtornos para a empresa – alguns fatais para o negócio.

3 – Organização financeira

Um bom gestor empresarial sempre sabe tudo que está entrando e saindo, como controle total do seu estoque, contas a pagar e receber, impostos, etc.

Sobretudo, a saúde financeira de uma empresa depende muito da organização desse gestor.

Mesmo que os lucros pareçam não justificar uma organização financeira criteriosa, não o ter é um erro que pode ser fatal e que também pode ocasionar um endividamento empresarial sério a qualquer momento.

4 – Tributos

Os tributos, no Brasil, não deveriam gerar endividamentos, uma vez que se presume que sua empresa já tenha contabilizado todos eles.

Apesar disso, se o seu controle contábil falhar, você pode sim entrar em um endividamento empresarial.

Em resumo, o gerenciamento contábil é de vital importância para a saúde financeira de uma empresa.

Leia também: Como faturar mais com antecipação de recebíveis

Como lidar com o endividamento empresarial?

Enfim, agora que você está ciente do que é o endividamento empresarial e as suas principais causas, deve estar ansioso para saber como lidar com isso, não é mesmo?

Por isso, criamos uma lista lhe explicando o que pode ser feito para sanar esse problema e levar a sua empresa para o caminho da estabilidade.

1 – O que causou o seu endividamento empresarial?

Nós te mostramos um tópico com as principais causas do endividamento empresarial. Você consegue identificar qual deles foi o que causou esse problema na sua empresa?

Para conseguir encontrar a solução do seu problema, obviamente você vai precisar investigar as causas.

Para isso, faça um diagnóstico financeiro analisando todos os investimentos e finanças presentes na sua empresa. Isso irá ajudar a descobrir quais são as causas do problema.

2 – Observe o cenário

Uma vez que você investigou o passado e encontrou as causas, você precisa olhar ao seu redor e entender a realidade atual da sua empresa.

Veja em quais pontos a sua empresa está acertando e errando. Uma boa chance de conseguir fazer isso plenamente é ouvir os seus parceiros e clientes, para entender o que está dando certo e o que não está.

3 – Avalie seu endividamento empresarial

Lembra que você buscou as causas do seu endividamento anteriormente? Mas, você sabe se existe só um, ou mais de uma dívida? Você precisa estar ciente de todas as dívidas existentes na sua empresa.

Quanto maior for a participação de capitais de terceiros em relação ao capital próprio, maior será a dependência financeira da empresa.

Além disso, essa é a hora de parar e saber se deve entrar em novas dívidas nesse momento. Para isso, é preciso avaliar:

3.1 – Risco do negócio

Antes de fazer novas dívidas, pense no risco do negócio. Quanto maior for o risco do negócio, menos a empresa deve se endividar.

3.2 – Planejamento tributário da empresa

Ao usar capital de terceiros, os juros podem ser deduzidos para fins de impostos, o que reduz o custo efetivo dessa operação. Apesar disso, se parte do seu lucro já é protegido por escudos fiscais e a sua alíquota já for baixa, contrair dívidas não será tão vantajoso para você.

3.3 – Flexibilidade financeira

Quando uma empresa está passando por problemas, os provedores de capital preferem fornecer recursos para empresas que demonstrem que são fortes.

Quanto maior for a provável necessidade de capital no futuro e quanto piores forem as consequências de uma falta de capital, mais forte o seu balanço patrimonial precisará ser.

3.4 – Perfil da administração

Alguns administradores são mais agressivos que outros e por isso algumas empresas são mais suscetíveis à utilização de dívidas para alavancar os lucros.

3.5 – Garantias

Sempre pondere as garantias. A maioria das operações de captação de recursos precisa de garantias, que podem ser por meio de duplicatas, por aplicação financeira, por aval e por alienação fiduciária.

Não use como garantia, coisas das quais não se pode abrir mão, como equipamentos essenciais à operação.

Também avalie a relação da dívida com o da garantia. Se este é o caso da sua empresa, negocie esta garantia ou quite a dívida, para que a relação seja mais coerente.

4 – Organize os prazos

Para se reerguer financeiramente, é preciso organizar os prazos. A organização dos prazos irá garantir a entrada e saída de dinheiro de forma correta.

Preste atenção nas datas e nos contratos estipulados. Assim, a instituição arrecada com segurança e cumprirá o que deve.

5 – Negocie as dívidas

Finalmente negocie suas dívidas em prestações ou descontos que cabem no orçamento, para evitar que a receita gerada pela empresa não fique totalmente em função de suas despesas.

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