Em um ano atípico como 2020, a economia nacional e internacional sofreu um baque inesperado, com milhares de empresas de diversos setores, precisando fechar suas portas temporariamente ou permanentemente devido uma pandemia global.
Diversos setores foram extremamente prejudicados e houve uma preocupação especialmente com os Fundos de Direitos Creditórios (FIDCS). Em um ano com taxas de inadimplências altíssimas, os olhos de todo o mercado estavam atentos em como empresas que lidam diretamente com aquisição em Direitos Creditórios iriam sobreviver a crise e suas estratégias.
Então a resposta chegou… os FIDCS não só sobreviveram a crise como superaram rapidamente o momento conturbado e sobressaíram com resultados acima do esperado sendo um dos protagonistas na retomada econômica em 2021.
Para Luis Eduardo da Costa Carvalho, presidente da ANFIDC (Associação Nacional dos Participantes em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios Multicedentes e Multissacados) e da ACREFI (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento), após um primeiro momento de expectativas negativas e medo, a retomada econômica ocorreu em condições melhores do que esperadas e os FIDCS se destacaram.
“A indústria dos FIDCs multicedentes e multissacados surpreendeu positivamente o mercado e o regulador. A própria CVM (Comissão de Valores Mobiliários) reconhece que os dados de mercado são muito positivos.”
Os Fundos em Direitos Creditórios são essenciais para o mercado de fomento brasileiro. Com juros inferiores aos de grandes bancos, os FIDCS são responsáveis por dar aquele fôlego que a empresa precisa utilizando de seu próprio capital. Sendo uma alternativa na crise de continuar trabalhando sem endividar-se, além da antecipação de recebíveis ser uma excelente alternativa de alavancagem para as empresas de todos os segmentos e tamanhos, alimentando seu fluxo de caixa.
Mas como em meio uma crise Global, economia em baixa e taxas de inadimplências altíssimas, um setor que trabalha diretamente com títulos de crédito conseguiu se tornar destaque?
O sucesso dos FIDCs advém de uma serie de criteriosos elementos. Eles utilizam de diversos mecanismos para reduzir seus riscos de inadimplência, desde a escolha do titulo, que deve passar por uma analise criteriosa de crédito das pessoas envolvidas. Não sendo avaliado somente pelo próprio FIDC, como por todo um ecossistema de consultoria, gestora, administradora, custodiante e auditores que trabalham em conjunto para mitigar os riscos. Outro ponto importantíssimo é a pulverização dos títulos constituindo recebíveis de prazo curto entre empresas de diversos setores e tamanhos, e o rastreamento de todos eles.
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FIDCS também são investimentos em renda fixa, com esse modelo de gestão e demais estratégias não somente surpreenderam positivamente com seus resultados em meio a crise como obtiveram avanços significativos na captação em 2021.
Segundo a AMBIMA os FIDCs captaram cerca de 34 bilhões até agosto de 2021, 43,3% a mais que em 2020. Em seu patrimônio tiveram uma evolução de 25% no primeiro semestre de 2021, contra retratação de 7,3% nos fundos de renda fixa como um todo.
Seu destaque em meio aos demais investimentos em renda fixa se dá em razão de suas taxas que são consideravelmente superiores as de demais empreendimentos de renda fixa, com seu retorno consistentemente acima da média em comparação com demais investimentos do mesmo segmento.
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável pela fiscalização da classe tem se preocupado em desenvolver transformações que beneficiaram tanto os FIDCS como seus investidores e clientes, se preocupando em adequá-los às demandas da agenda ambiental, social e de governança, (ESG) e modernizar a regulamentação dos fundos de investimentos em geral.
Desde sua criação em 2001, os Fundos de Direitos Creditórios, não tinham tanta notoriedade e crescimento como nos últimos meses.
O seu destaque em driblar uma crise mundial e seu crescimento exponencial de forma segura, tem gerado visibilidade e interesse no mercado econômico os FIDCs são interessantes tanto para investidores como empresários, beneficiando por um todo a economia nacional, contribuindo diretamente para seu crescimento e recuperação.
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Como tem sido passar pela crise para você e sua empresa? Trabalha com FIDCs ou está pensando em começar? Já pensou em diversificar sua carteira investindo nesse empreendimento? Vamos adorar responder suas dúvidas e estender um pouco mais essa conversa!
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