Quem mexeu no meu queijo é uma parábola que se tornou um best-seller, com milhares de cópias vendidas. Lançado em 1998, pelo renomado autor e psicólogo Spencer. O livro se tornou um clássico atemporal, sendo leitura indispensável para todos, com versões variadas para crianças, jovens e adultos.
Essa fábula com uma escrita simples, leve e divertida, nos leva a refletir dilemas complexos e profundos, sobre mudanças, comportamentos, objetivos e como reagimos a mudanças, tendo como base central uma pergunta: Como você reagiria se mexessem no seu queijo?
No livro temos Michael, ele é o narrador da história, onde conta para nós e seu grupo de amigos a parábola a seguir…
Dois ratos e dois humanos pequeninos vivem em um labirinto e em uma eterna procura por queijo. Após procurarem por muito tempo, encontram uma estação com queijo abundante, mas algum tempo depois esse queijo desaparece de repente e os personagens precisam lidar com essa mudança inesperada e traçar uma nova meta para um novo queijo.
O queijo é uma metáfora daquilo que se deseja na vida, seja profissionalmente, ou na vida pessoal, são metas e objetivos traçados por nós. Como um bom emprego, um relacionamento amoroso, dinheiro, paz espiritual, filhos…
O labirinto é o local onde procuramos por isso, seja a empresa em qual trabalha, sua comunidade, curso ou família.
O ponto principal é como cada personagem lidou com o inesperado e trilhou um novo caminho no labirinto. O perfil dos personagens também se encaixa a pessoas como você ou a mim, seu amigo, seu chefe ou sua família.
Podemos nos identificar parcialmente com alguns deles, ou com determinada situação da vida. O queijo e o labirinto é o mesmo para todos, então qualquer mera coincidência com algum personagem pode ser um alerta para mudança ou a satisfação de estar seguindo um bom caminho.
Os ratos são Sniff e Scurry.
Sniff: é inovador e percebe a mudança rapidamente.
Scurry: é produtivo e reage a mudança rapidamente.
Os humanos pequeninos são Hem e Haw:
Hem: é conservador e rejeita a mudança, pois o medo e a segurança são características fortes suas.
Haw: é adaptado e se acostuma com o novo com o tempo, não se opõe e consegue se adaptar bem.
Conheça 5 investimentos de renda fixa!
Como dito por Michael: “Não é só a história, mas o que fazemos diferente, baseado no que aprendemos dela”, então separamos 5 lições de “Quem mexeu no meu queijo?” nesse artigo:
1 – Mudanças são inevitáveis, esteja preparado!
Em um mundo cada vez mais acelerado, é fácil ficar ultrapassado. Nada é permanente, e mudanças vão acontecer. Podemos dizer que por mais irônico que pareça ser, essa é a única certeza que temos. Então é necessário que estejamos preparados para as mudanças, nos antecipemos a elas, para que quando elas chegarem (e não duvide, elas vão!), conseguiremos ter uma visão clara e madura da situação, novas estratégias e ferramentas para buscarmos novas metas.
Nada é permanente ou um direito adquirido e ficar parado lamentando o que mudou, não irá te levar ao seu queijo, pelo contrário, te deixará cada vez mais distante de conquistá-lo. Não deixe o medo minar os seus sonhos.
2 – Aprecie a mudança e tenha coragem de vivencia-la
Aprecie a mudança, ela não é a vilã, pelo contrário, pode ser uma ótima oportunidade de você fazer melhor e se redescobrir, podendo proporcionar descobertas fantásticas e melhorias significativas que poderiam não acontecer se continuarmos na nossa zona de conforto. Existe um mundo de oportunidades e possibilidades, se permita. Haw e Hew nos mostra na história, isso em relação a sua postura. O medo existiu para ambos e eles evitarão a mudança durante muito tempo.
Essa atitude negacionista e tempo de lamento sem ação, os atrasaram de seu real objetivo. A diferença entre ambos foi a coragem de enfrentar seus medos e irem em buscar de uma nova jornada. Haw, teve coragem e passou pelo desconforto e o medo de embarcar por caminhos desconhecidos, mas isso fez com que ele crescesse e se desenvolvesse, encontrando um lugar ainda melhor para si. Hew teve uma postura diferente, e com isso permaneceu em sua zona de conforto, que não era confortável, apenas conhecido. Mas o medo o cegava e o impediu de encontrar um lugar melhor. A diferença entre ambos foi apenas uma atitude, coragem, e ela definiu sua existência. Quem você quer ser?
3 – Cheire seu queijo
É essencial refletir sobre seus objetivos e metas e monitora-las, estar atento a elas. E isso decorre de diversos motivos, como podemos trazer alguns exemplos:
- Esteja atento! assim conseguirá se antecipar as mudanças que podem influenciar no seu objetivo de maneira. Estando preparado para elas, vocês possam transforma-las em algo positivo e se adaptar com maior facilidade.
- Sempre reflita sobre seus objetivos. O que era interessante para você há um tempo atrás pode não ser mais, ou não da forma que está nesse momento. Tudo bem mudar de direção e recomeçar quando isso te levará a um lugar melhor, ou a construir algo melhor.
- Monitorar seu queijo também te mantém atendo a o que você pode melhorar e em que está pecando. Aquela famosa frase clichê de “nada é tão bom que não possa ser melhorado” é uma realidade. Sempre podemos aprender e aperfeiçoar nossas estratégias, pois se você se acha o melhor naquilo que executa a anos e não busca melhorias, enquanto lê esse texto milhares de coisas mudaram e foram descobertas e você precisa se atualizar. A arrogância do saber impede o aprendizado.
4 – Assuma o fracasso e ria de si mesmo
Henry Ford disse um dia: “O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade!”. Admitir o fracasso pode ser difícil e doloroso, especialmente admiti-lo para si mesmo. Mas se não reconhecermos onde erramos e em que, como poderíamos melhorar?
O quanto antes você toma consciência dos erros cometidos e seus pontos fracos, mais rápido conseguirá trabalhar neles e melhora-los.
Ignorar um problema não o fará desaparecer, tão pouco negar sua existência.
Apenas quando Haw na história, admitiu que falhou e começou a lidar com sua falha de maneira leve, ele conseguiu traçar novas estratégias e aprender com seus erros para não os cometer no futuro. Velhas crenças não te levam a um novo queijo.
5 – Compartilhe conhecimento
Além de ajudar os outros, compartilhar seus aprendizados serve de lembrete. Ao repeti-los, você os reforça para não os esquecer. Dividir suas experiências e conhecimentos são capazes de ajudar outras pessoas que podem estar em uma situação parecida com a que você estava naquele momento. Além de que pessoas diferentes têm perspectivas diferentes sobre o mesmo assunto, podendo juntas refletir e construir uma alternativa melhor e mais completa.
De todos e de todas as situações podemos tirar uma lição, uma aprendizagem. Haw, uma pessoa pequena e cheia de neurônios e complexidade, não foi capaz de resolver o dilema do queijo mais rápido que seus amigos ratinhos. Mesmo com toda sua inteligência, encontrou o queijo bem depois do que seus amigos ratos que tinham apenas seu instinto de sobrevivência, e mesmo assim conseguiram simplificar a situação, agir e resolver o problema.
Haw aprendeu com a situação e jurou para si mesmo que isso nunca mais aconteceria. E na sua jornada em busca de seu novo queijo aprendeu muito e decidiu compartilhar essas lições por onde passava, como um lembrete a si mesmo e alimentando a roda de aprendizagem do mundo! E agora compartilhamos elas com vocês:
- A mudança ocorre: continuam a mexer no queijo.
- Antecipe a mudança: prepare-se no caso do queijo não estar no lugar;
- Monitore a mudança: cheire o queijo com frequência para saber se está velho;
- Adapte-se rapidamente à mudança: quanto mais rápido você se esquecer do velho queijo, mais rápido pode saborear um novo;
- Mudança: saia do lugar assim como o queijo;
- Aprecie a mudança: sinta o gosto da aventura;
- Esteja preparado para mudar rapidamente e aproveite todas as mudanças!
Porém, aprendemos muito mais que as lições expostas com esses quatro personagens. Retiramos lições como essas e tantas outras e compartilhamos com vocês, alimentando a roda de conhecimento.
Em uma dinâmica com nossos colaboradores, extraímos visões completamente diferentes e enriquecedoras de como cada um absorveu a história e as lições extraídas dela.
Decidimos ampliar essa discussão e queremos saber de você! Já leu esse clássico? Compartilhe conosco sua experiência e quais lições irá levar para sua vida e não deixe a roda do conhecimento parar de girar!
Conta pra gente nos comentários! Obrigada por ler até aqui!